terça-feira, maio 17, 2011
Berço do cinema abandonado
O Cinéma Eden no pequeno vilarejo pesqueiro de La Ciotat, subúrbio de Marseille, é o primeiro cinema do mundo, onde os irmãos Lumière fizeram a primeira exibição cinematográfica da humanidade.
Embora a França seja um país que honra as tradições e que enaltece qualquer canto do país que tenha valor histórico, cultural ou educativo, o Ciné Eden foge à regra e está completamente abandonado à própria sorte. A fachada está deteriorada, no interior a sala de exibição mostra a degradação do lugar, com o revestimento das paredes velho e puído e o estofamento das poltronas completamente amarelado e rasgado.
Um piano branco encostado na parede direita do cinema mostra que o lugar foi algo glamuroso.
Não é confortável ver um lugar esquecido, sobretudo quando todos os quatro cantos da França são preservados e promovidos de maneira que sempre se tenha a exata noção do quanto é importante preservar a própria história.
Que o Ciné Eden reviva seus dias de glória, pois a história do cinema merece.
Carnaix
Engraçado esse carnaval de Aix-en-Provence
Organizado, povo comportado, gente parada assistindo o desfile passar.
Batucada com sotaque francês
E chinês pra todo lado com registrando tudo com câmera digital.
O universo de Tim Burton, organizado por uma brasileira teve de tudo um pouco. De Alice no País das Maravilhas a Batman. Bonitinho ver os carros alegóricos contornando os chafaris do cours Mirabeau.
Interessante essa maneira de fazer carnaval.
Fotos Carnaix e Maison de Balzac: Eva Maués
Cores
Mais uma prova...café pra todo o sempre
Um pouco de Balzac
Visitar a Maison de Balzac, em Paris, é entender um pouco de tudo o que esse escritor, famoso por enaltecer as mulheres de trinta, representa para a literatura francesa e também para o mundo todo.
Seus rascunhos sobre os escritos, que ele chegava a refazer até mais de quinze vezes, até que o texto estivesse do jeito que o agradasse para a publicação é demonstração de zelo, esmero e amor pela arte de escrever.
Um perfeccionismo que não se vê mais na era do jornalismo digital, onde tudo é extraído das ferramentas de busca, com o deadline cada vez mais comprimido, compressivo e compressor, dos ânimos, das ideias, da escrita.
Tá certo, jornalismo não é literatura. Mas bem que podiam ser consideradas irmãs gêmeas essas duas artes-metiers, ou métiers d'art.
Assinar:
Postagens (Atom)