Paraense quando está fora do país tem a mania de chorar pelos cantos pela falta de comidas típicas. Como bem disse o jornalista Anderson Araújo, sofre de "paraensismo agudo". Fica gastando fortunas para comprar um quilo de feijão preto, nem que seja para fazer uma feijoada com presunto de Parma. Escolhe um arremedo de farinha de sei-lá-o-quê para fazer como farofa e depois jura que é uma delícia. Isso quando não trafica uma garrafa com meio litro de tucupi só para ferver com aquele pedaço de pato.
Por que não aproveitar pra descobrir as delícias de cada região? Ora, aqui não tem cupuaçu mas tem framboesa!
É claro que não dá pra negar que uma cuia de tacacá fumegante cairia muito bem nesses quase 4 graus de outono, com o Mistral empurrando literalmente a gente pelas ruas. Mas tem o bom e velho capuccino, que cai muito bem numa hora dessas, principalmente com um "tartellet aux fraises".
Aí, quando volta pro Brasil, fica soluçando...lá na Europa tinha camembert, roquefort, croissants, clementines, macarrons...
Foto: Eva Maués
Framboesas fresquinhas compradas na fruteira da esquina.
2 comentários:
Eva,
Tu escreves de uma forma interessante sobre uma experiencia bem comum para os paraenses que residem fora do Pará e do Brasil. Eu gostei do teu convite para as pessoas se abrirem para novas experiencias e trocas de culturas. Afinal, as pessoas precisam se dar conta de que, ao deixarem a terra natal, se tornam cidadãs do mundo.
Beijos, Neide
Humm, me deu vontade de provar uma dessas!
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